Apresentação

Ser humano é medo, é fragilidade, lágrimas e sangue...
sofrimento, agonia, angústia e lamento sem fim...
a mim, a ti, a nós, o medo atacará até perder a voz..
vocês não acreditam...
enquanto isso..
ele age silenciosamente ...

Somos alimentados por medo!

sábado, 28 de maio de 2011

Regresso.

Agora é que elas vão morder
vão ver ganhar quem queriam ver perder
inato dom para calar bocas a surpreender
a tua burrice com esta escrita vou apreender
complexa inércia intelectual engole a tua mente
tentas lutar contra ela mas és impotente
o teu coração segue o sol para poente
escreve a dor que sente a tinta quente
preta, fluída, eloquente, firme e capaz
não tens noção do poder dela rapaz
só tem mão para ela quem for audaz
o escritor é o refém, a poesia o capataz
ejaculação de metáforas de forma alucinante
a tua compleição mental é fascinante
mas tu só sabes usa-la de modo errante
escrevo de forma exorcista e provocante
mental cavalariça repleta de ideias e conceitos
são milhares de assuntos a quererem serem primeiros
mas há que ser sensatos, bondosos e ordeiros
rimas perfuram o teu sistema cutâneo como morteiros
coesão neuro-motora duradoura nesta arte
total junção do meu povo, ninguém fica aparte
viagem espacial instantânea da Terra até Marte
intra-espiritual alegoria processo num ritual à lá Carte
citação com excitação sem limitação
poesia sem fricção, real sem ficção
por ela tenho estranha fixação e admiração
conexão transumana de duas almas frenéticas
alinhadas por áridas métricas sempre proféticas
elixir da juventude para aquela pessoa mais céptica
o código da minha sapiência é uma capicua numérica
tensão arterial no seu grau máximo de expressão
tento sempre fazer e conseguir uma escrita de eleição
extensa projecção, total ignição de todo o processo de criação
física e mental evolução, lanço a bomba da paz no meio da confusão
polígrafo literário não deixa a mentira ascender a algum patamar
por mais que galgues, acabarei por te alcançar
ventos ciclónicos virão cegos quando as minhas asas alçar
dezenas de frases encabeçadas por um ideal que vou citar
trazer poesia em arrobas para te fazer levitar
cada palavra é um bilhete gratuito para o bem estar
firme e convicto sem direito a gaguejar ou soluçar
como uma G3 em ponto de mira pronta a disparar
vou fechar a loja para me retirar, conclusão do poema
medicina aldeã que ajuda a curar todo o tipo de problema
sentes-te aprisionado dentro das 4 paredes deste dilema
todo o dia fazes uma pergunta, como resolver este celeuma?

Rui Castro.

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