Vinte e dois anos vividos sempre no limite da aresta
De esquina em esquina a tentar filtrar o bom
Que cada pessoa me oferece, permaneço
Igual a mim próprio, nem arrefeço nem
Aqueço, sempre igual à matriz que sigo
Desde puto, culto faço por ser, a cada dia
Procurando nova cultura, seja poesia ou
Musica, lúdica sempre com uma lição a tirar
Da sua letra,
Fragmentos duma vida dispersa
Agrupados por uma psicose, criando um
Quadro onde relembro memórias onde
Choro, sorrio, vivo, festejo, beijo e
Tremo ao frio, cobiçando o calor que
Me seduz num abraço forte.
Mas a vida não é só magia,
A morte plagia essa importância
Substancia a sua silenciosa justiça
Copiosa chuva de impotência
Física onde me escondo e
Componho com agrado
Fado alegre que faço por
Continuar durante anos a
Fio sem subsidio ou incentivo
De famosos mesmo assim
Tenciono deixar os meus
Pais orgulhosos!
De esquina em esquina a tentar filtrar o bom
Que cada pessoa me oferece, permaneço
Igual a mim próprio, nem arrefeço nem
Aqueço, sempre igual à matriz que sigo
Desde puto, culto faço por ser, a cada dia
Procurando nova cultura, seja poesia ou
Musica, lúdica sempre com uma lição a tirar
Da sua letra,
Fragmentos duma vida dispersa
Agrupados por uma psicose, criando um
Quadro onde relembro memórias onde
Choro, sorrio, vivo, festejo, beijo e
Tremo ao frio, cobiçando o calor que
Me seduz num abraço forte.
Mas a vida não é só magia,
A morte plagia essa importância
Substancia a sua silenciosa justiça
Copiosa chuva de impotência
Física onde me escondo e
Componho com agrado
Fado alegre que faço por
Continuar durante anos a
Fio sem subsidio ou incentivo
De famosos mesmo assim
Tenciono deixar os meus
Pais orgulhosos!