Apresentação

Ser humano é medo, é fragilidade, lágrimas e sangue...
sofrimento, agonia, angústia e lamento sem fim...
a mim, a ti, a nós, o medo atacará até perder a voz..
vocês não acreditam...
enquanto isso..
ele age silenciosamente ...

Somos alimentados por medo!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

.....Algures....


Sê bem vindo a Huambo, 19 Novembro de 2002...

Não posso facultar a minha identidade....
se eles me apanharem? ...  Acabou!

Chove muito no meu covíl
onde tudo é preto e vil
concebo escrituras na parede árida
escrevo sobre o sofrimento nas estepes de Africa
onde é há fome, doenças, violência e angústia
procura-se obcessivamente por uma mente lúcida
tremo com a caneta por sinto isto no coração
ver almas tão puras sem carinhos ou condecoração
só maus tratos por quem eles julgam que os protege
aqui quem acredita em Deus é normal, quem não acredita é herege
que adianta dividir a população, quando o destino é similar?
somos apenas alvos pre-definidos prontos a eliminar
chacina cruel e crua dos senhores do capital
cubos de gelo desprovidos de qualquer compaixão espiritual
custa-me ser um prisioneiro nesta jaula doentia
consporcada em sangue e armas, escura, sem janelas, fria
como Mandela fui encarcerado por cantar a verdade aos sete ventos
tirei-a intacta das mãos de dementes que a jogaram em lagos lamaçentos
o ultimo olhar do homem livre traz na retina a pureza
que combate estoicamente esta falsidade indefesa
alimentada pelo petróleo e diamantes
muitos desesperados põem futuro nas mãos de cartomantes
quiromancia nada vale contra as balas
aqui não há caixões, abrem-se valas...


.... 19 Novembro,Huambo,2002....


Este poema foi retirado de experiências que tive no eclodir
da guerra cívil Angolana, que fez desbaratar bens alimentares,
de saúde, estropiou bolsas de valores, assassinou milhares de
cidadãos, mulheres, homens, crianças, idosos, jovens....

Calma! É só o início do holocausto!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Vida

Qual é o mistério da vida?...
vivê-la da nossa maneira...
sem desvios ou nuances...


Sê tu próprio dentro daquilo
que projectas-te para a tua vida,
tenta ser um aladino e não uma
bela adormecida, não adormeças
neste expresso sombrio, novas
do mundo real eu anuncio,
luta pela tua realização, sê util e
criativo neste projecto de
civilização.

Num limbo onde só reside
medo e morte, aposta a
moeda negra neste tabuleiro
da sorte, a vida é um espaço
temporal onde a escuridão marca
os limites, guia-te por certezas e
deixa de te alimentares de palpites.

Estes versos que sirvam para
acender a luz da consciência
em alguns hipocampos, faz falta
personalidade neste mundo de cópias,
a autenticidade passou de característica
a utopia, sejamos autênticos, sejamos
nós!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Fénix!

Num buraco negro vive o esquecimento
na parede do lamento esculpo a minha desgraça
com água e massa sem traça de tabaco ou substâncias
quiromancia onde revisto a minha sina
assassina e talentosa que até me denuncia
ânsias antecedem o erro e a deficiente execução
inoculação de influências na corrente sanguinea
calma! Vamos respirar fundo...afundo em mim
o barco amaldilçoado, fui abençoado com este
dom, com dedicação e empenho, venho trazer-vos
poesia rotulada com o carimbo de Lúcifer,
medo? Nada disso, pesquiso e valorizo a procura
de cultura, perdura em mim a ambição de fazer
melhor, com pulmões como um tenor, com um
ferro em brasa marco as minhas iniciais nas
costas da censura!
combalido das alucinações que me
ensombram o dia a dia, esqueci o
aroma do oxigénio e da maresia,
tento no nevoeiro decifrar o criptex,
não acho o nexo, profundo como sexo,
complexo, com tal dificuldade fico perplexo,
vã alma que vagueia neste vão de escada,
fechada na sua falta de conteúdo, produto
mudo, surdo, eunuco, não aconselhavél para
a mente de um puto, esvaio-me em esperma
vernáculo como um pénis, houve quem
me julgasse morto,
não acreditem meus caros,
eu renasço como a Fénix!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sejam Livres!

"Este texto que vou desvendar contem conteúdo
deveras chocante.Portanto, apague a lareira,
deite as crianças, recolha aos seus aposentos,
e tenha medo, muito medo, porque vai começar
o holocausto!"

Numa cela preso, onde estão
mercenários, vigaristas, chulos
bruxos e opurtunistas, chantagistas,
sustetam grupos de jovens com
ideias anarquistas, para despoletar
a greve e a anarquia, no centro ou na
periferia, é desmedido o ódio destes soldados
alucinados por uma liberdade sem regras,
tal e qual a violência que encharca as
ruas gregas. Nas suas faces vejo terror,
esta cela é um cubículo, só cheio suor e
horror, cicatrizes na face, sinais duma luta
sangrenta,  é resultado demoníaco de quando
a bolha arrebenta, esperança dizima-se num
leito de incertezas, de desemprego, crime,
toxicodependência, deixando as células
indefesas. Ser humano consome-se a si
próprio de uma forma bizarra, e faz da insanidade
algo sem fim como uma praia sem barra,
sinto-me envolto em mistérios, revolvo em mim
mesmo, esgoto-me na minha rebelião, deste mundo
maldito, sem ordenado principesco. Compreendo
a dor destes solitários, foram envenenados e
plastificados como aves em aviário.

Moral da história, a prisão mental é mais escabrosa que qualquer
outra, provoca disturbios no senso cumum e arrasta consigo uma
panóplia de caminhos errantes frequentemente pisados por quem
é absorvido pelo buraco negro do esgotamento mental!

Sejam saudáves, sejam livres! 

"O ser humano é o começo e o fim de si mesmo,
dependendo da forma como se comporta,
perante as suas nuances, no seu modo de agir,
de ver, de sentir, de se expressar e de decidir"

De: Rui Castro.

domingo, 18 de dezembro de 2011

A cidade da morte!

A minha escrita é ácida como um
narcótico envolto numa mortalha
escondida num celeiro como uma
serpente no meio da palha, sinto dores
no músculo, é cristo a espetar-me agulhas
ardentes como fagulhas, brinca comigo
como um boneco voudou, goza na
minha cara enquanto suo para escrever
este auto endiabrado, ardente como
o inferno no solstício,

cuidado! baixem-se!
provoco alucinações visuais com 10 quilos
de fogo de artifício!

A cadáverica expressão
que se esbate na minha face, nasce do feitiço
feito pela bruxa da noite que me encarcerou
na cela da maldição!

Estou esgotado desta palhaçada
em forma de republica,  acção púbica, faço sexo
com palavras sem preconceitos ou gajas com túnicas,
único propósito de me quereres a sofrer é a tua satisfação
pessoal, crucial direito tenho de interromper a tua façanha,
sê bem-vindo à gramática que galga prédios e cidades,
chama-me homem-aranha!

De bandana e uma caneta com 7 balas,
sem medo ou pena, enterro falsos artistas
um a um, funerais em valas, olha para dentro da tua
alma, com calma, bebedo e perdido faço magia,
se não te lembrares do meu nome, podes tratar-me por
Jorge Palma...

Tive de prender o caderno em gaiolas,
de tanto quererem fugir, os satânicos verbos
ficaram sem solas, esmolas como metáforas ou
expressões, assombrações, fusões praticadas
por anões, a musica parou porque agora só se vive
sem pulmões!

Destino

Nunca pensei em tal coisa...
no nó de acesso à A1  deu-se a cena..
tarde chuvosa baptizou este acidente...
controlo perdido do carro foi o suficiente
... não conhecia esta sensação de morte
iminente...o asfalto tornou-se num matadouro
.... nem o couro se salva, senti-me pequeno
perante o poder de ceifa do destino, a miúda
berrava na berma olhando horrorizada para
o carro destruído...eu com o sangue feito num
cubo de gelo tentava apaziguar a dor que berrava
na alma da minha irmã...chegou a ambulância, chegou
o reboque, por mais acção que houvesse, o carro
era o foco, sufoco quando penso que a minha vida podia
terminar num quilómetro sádico, frutuíto e ocasional,
quando o encontro com satanás é esporádico...
agora que penso nisto, insisto em sorrir para fazer
frente à tristeza, sinto-me feliz por continuar a ter
prato na mesa
..... a vida tem mais cor quando o negro da morte
tenta ofuscar-lhe o brilho....
Um carro antes de ser uma solução para andar depressa
é uma forma de morrer rápido!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Infusão!

Numa jaula choro a falta de liberdade...
a malícia ultrapassou a idade da puberdade..
já é adulta, tem filhos e semeia a sua sucessão
leva para o vácuo ignorantes em forma de sucção
sinto o cheiro do sangue da população humana
profana reacção química leva a conduta insana
alucinante reencarnação do diabo na minha escritura
sou o veneno não a cura para estes falsos de espírito
centenas de poemas forjados da fornalha do inferno
interno colapso do sistema central de pensamento
auto-flagelação quem me tenta encurralar nesta beco
peco por defeito, dou demasiada atenção a essa gente
descrente e demente que mente ao tentar poluir
a minha mente com conteúdos plastificados
animais amestrados encenam cenas medíocres
na televisão, visão demoníaca de quem passa dias
e dias a fio controlado pela máquina audiovisual
prefiro o ritual, habitual, evolução mental do ponto
de vista cultural, alimentado pelo sangue daqueles
que faleceram para nos abrir o caminho, pergaminhos
que ditam as leis em hebraico, indecifrável para todo o laico
máquinas de tortura entorpecem músculos e tendões,
infusões e transfusões de espírito, mítico no templo
onde outrora foi proscrito, não acredito que depois de tanta
luta, haja quem desacredite na minha labuta, como uma
teoria que nem Einstein refuta!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Submisso

A minha vida é uma roleta russa
gira em torno de um dinâmo
acuso o desgaste desta vida louca
a clarividência é pouca
usa e desusa da minha sapiência
quando não sei um conceito ela ensina-mo
submisso por vezes à sua vontade
dá-me força para trepar esta grade
que me tolda o futuro nesta jornada
escrita encriptada mais fresco que uma lufada
de ar puro neste circuito puro e duro
obscuro horizonte revestido com névoa
meço a minha métrica com uma régua
centímetro a centímetro sem falha
como uma limalha
perfeito na construção
não deixo nada ao calha.
Perfeito na execução do exercício
rimático, prático, enigmático,
vocabulário biológico vindo
do sistema linfático, suplícicio para quem
critíca, as palavras dos meus poemas são
escritas com o sangue de poetas mortos,
encarcerados em caixões, abominam
os meus dias com dezenas de aparições,
exorcismos e ilusões, como bonecos
de trapos escondidos em gavetões...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vingança

Gozado em pequeno
por não seguir a moda na voga
pontapeado no corpo vezes sem conta
é uma cena que ninguém acredita quando
se conta, mas a verdade é pura como a pureza
que eu não via nos olhos de quem me rebaixava,
fechava-me no quarto e escrevia no instinto
enquanto pensava nos sem-abrigo na rua
embevecidos em vinho tinto, ou senhoras
a vender a alma por notas, notava que era
tristeza fazê-lo, então tinha que dissecá-lo
ao descrevê-lo. horas e horas de rimas e prosas
pacíficas e assombrosas, alicerçadas em épocas
de paz ou mais nervosas, sempre disseram que
eram magnifícas, inovadoras, fugindo sempre
ás críticas típicas.
Noites consecutivas a criar frases a partir
do nada, não sou mago nem fada, sou
filho da escrita endiabrada, vertical nunca
dobrado, jamais pela lama da fama
impregnado, no Minho nado, no leito da
verdade nado sem instrucções ou restricções,
faço o papel e caneta terem fricções,
desgasto a minha mente com milhares de
alucinações!
Via-te rires-te de mim num
tom descarado, mas quando o assunto
era a mente eras desmascarado, mascarado
pela marca das tuas roupas, mas denunciado
pela tua cabeça oca, o carismo e talento não
se compra nas lojas da tua rua, nasce com
a pessoa, abençoa o feto ainda em formação,
afirmação lenta mas acertiva, nao falsiada,
trabalhei horas a fio, no fio da navalha,
na aresta afiada da limalha, para obter
o produto esperado, o verso limado
até à exaustão, holocausto na sua
opinião, quando eu pegar no meu hipocampo
e no meu coração, e efectuar o ritual,

divinal, ancestral, a perturbadora fusão!

A besta.

Tento ser o anjo neste inferno de ilusões
sem asas tento planar por cima dos vulcões
vejo crianças chorarem lágrimas de agonia
crio uma sinfonia anímica para abrilhantar o seu dia
numa encruzilhada de hipocrisias arde a alma
que intoxica o organismo desta gente que se esfalfa
a trabalhar horas intermináveis para cumprir a pena
em forma de suplício hérculeo à luz duma vela
acesa numa tocha pousada num candelabro
a fera espuma-se de raiva na cela enquanto a abro
olhos brilham de ódio e cólera de quem o torturou
aprisionou a sua existência durante décadas inglórias
sem memórias limita-se a agir por reacção cega
sobre quem durante anos e anos a abordou.
É o circo das aberrações, abominável cenário
repleto de ilusões, à minha volta vejo sangue
e corpos com deformações,  caldeirões em chamas
onde se cozinham corações!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Cuidado.

Instável mas tento estar ao mesmo nível
sou difícil de encontrar como amostras de
niquel, fluídos cósmicos dispersam na atmosfera
como flutuações de cometas para lá da estractoesfera
alinhado como astros em escritos egipcíos,
bano de dentro de mim praticamente todos os vícios,
da doença do jogo á ignorância das drogas,
tudo começa com indícios ou companhias
desviantes, que nos transportam para num núcleo
de experiências alucinantes, alucínio e desgraça
gratuita graça para quem passa, furtuita risada
fotografa pela camâra da vida, que caça num
segundo mais uma vítima da diversão desmedida.

Andamentos perigosos, és praticamente pele e ossos,
pensamentos tumultuosos, venenosos, esquemas
orientados por gajos manhosos, sócios, negócios,
habituados ao ócio, tratam-te como mercadoria,
caminhas estes fossos num trilho esburacado
que te fará acabar no poço moço, destino
insosso, maldoso e ganancioso, nos registos
policiais já és cliente bem famoso, na praça e nas
revistas és motivo de mal dicência e gozo!

Balanço.

Semeio sorrisos para colher abraços
dos meus amigos conheço todos os traços
baços espaços que escondem fracassos
neles estás escondido como um ladrão
apagão mental traz a tona o erro crasso
seja em tristezas ou em alegrias histéricas
genéricas situações que atraem invejas periféricas
cadavéricas faces que clamam pelo azar
mas eu sigo em frente já que adoro sonhar
inundar a minha mente de ambições e
metas correctas que se tiveres coragem
são concretizadas com a velocidade de setas
epilécticas reacções de quem prevê a dificuldade
sem imunidade também vejo a agressividade
dos tempos agrestes que revestem a cidade
outrora estandarte de sagacidade e vivacidade
agora é um beco ocupado por fantasmas
assustam levianamente putos com asma
população pasma quando loucos jogam
a vida humana num sorteio sádico
por causa de notas ou plasmas!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Rosa

Uma flor era rosada e viçosa
bafejada por uma brisa bem airosa
era uma rosa bem vermelha
o seu nome reflecte a beleza que espelha
numa mesa ou num jardim
nela consiste uma vivacidade sem fim
nem toda a mulher merece uma rosa..
é preciso ter simplicidade no trato
a entrega duma rosa é algo sensato
sentido e sentimental
meto-te num pedestal
se souberes ligar poesia e uma rosa
de forma tão valorosa
que faças algo mágico e crucial
uma rosa é uma rosa
não adianta rimar mais
valor desmedido
fresca como água, brilhante como cristais.

A crise.

Era uma vez uma terra escura como a face oculta da lua, onde tudo era cizento e sem tez, a terra era árida sem qualquer tipo de substância.Terra estropiada pela militância de soldades cruéis, sem qualquer tipo de clemência ou valores sobre a vida humana e o seu incalculável valor.O verde sucumbiu em prol do betão e a cor deu lugar ao pálido, a brisa tombou num desmaio profundo sendo agora um nauseabundo fedor de morte e angústia.

Estou a falar da cidade de Cifras, uma cidade outrora estandarte da prosperação, capital do capitalismo desenfreado, multiplos negócios coabitavam no mesmo espaço sideral. As crianças brincava em verdejantes campos de jogos, moderníssimos equipamentos desportivos para uma práctica saudável, tudo parecia perfeito
num cenário de alegria e amizade anestesiante, mas....
tudo tem um senão, esta paralisante perfeição desvaneceu-se como um castelo de cartas quando a inveja, cobiça, o ódio e a propagação da crise económica devastou banca e bolsa de valores, populução cegou ao entrar numa competitividade irracional, bens alimentares subiram em flecha para preços proibitivos no que toca à sobrevivência alimentar de adultos e crianças. Bancarrota foi o passo seguinte numa queda absurda onde todos clamavam perante justiça injustiçando quem pouco era responsável pela apocaliptíca situação desta metrópole que desabou em meia dúzia de meses.

O inevitável aconteceu! As actividades ílicitas propagaram-se de uma forma assustadora, ladrões, vigaristas, homicidas corruptos, drogados e prostitutas surgiram nas ruas à velocidade da luz, pintaram as esquinas de um preto mórbido, triste, silencioso, macabro e atroz, asfixiando a liberdade e o bem estar de quem nela cruzava em favor do seu único propósito: Conseguir angariar o maior numero de dinheiro possível para fazer face a uma miséria medonha que os envolvia num enlace de dor e depressão sórdida.As Crianças foram aprisionadas numa escola resultadista, sem qualquer tipo de consciência social, moral ou ética, adocicados desde cedo com o sabor infame do dinheiro que faz girar esta babilónia consumista onde a produção se sobrepõe a postura pessoal, carisma, talento natural e fantasista.

Esgotados desta luta inglória, os cidadãos foram falecendo, numa hecatombe brutal que ceifou milhares de vidas, envoltos num destino demoníaco, num ápice, as caras viraram lápides, os corpos viraram cadáveres, e as almas viraram espíritos negros que contrabandeavam sofreguidão e desespero em cada beco deste cemitério de almas.A placa giratória do dinheiro, essa meretriz dos tempos modernos, tinha acabo de fazer mais uma vitíma....


(Nesta fábula tentei metaforizar os efeitos nefastos da crise, e mais do que isso, os efeitos nefastos do dinheiro esbanjado sem dó nem piedade, que quando retorna leva tudo à sua frente, espalhando o caos anímico e financeiro nas principais cidades mundiais, mesmo com a crise que atravessamos, a cultura, o saber, o amor, o carinho, afecto, são tudo conceitos para muitos ilógicos, mas duma importância vital no nosso desenvolvimento e no nosso bem estar mental, espíritual e kármico durante o dia a dia, pense

"Antes de olhar para uma nota e dizer : adoro-te, olhe para uma mulher e diga : amo-te!"

Rui Castro