Numa gruta dorme o dragão
nado no triste fado do reino de Aragão
olhos brancos e corpo cansado
falso auspicio destino lhe foi augurado
durante anos voou nos céus da sua terra
pujante e popular quando a magia estava na moda
quando emanava das linhas duma canção numa viola
quando crescia em caldeirões e bolas de cristal
agora bate as asas de ano a ano, quando é natal
homens tarados andam armados em sua busca
no leito do seu sossego a morte é uma cusca
o seu fogo é ténue e nada mais do que uma vela
quando dantes era flamejante, viva e bela que chegue
para dilacerar povoações e queimar uma caravela
as suas crias foram assassinadas de forma aberrante
por estes doentes que vagueiam de forma errante
na densa e misteriosa selva animal
se lá existem criaturas especiais, qual é o mal?
os humanos têm a arrogância metida na alma
aniquilam tudo e todos mantendo a maior calma
raça maldita, amaldiçoada pelo condão do demónio
inata ambição de tornar o equilibrio num pandemonio
não me sinto parte deles, ponho-me aparte no meu canto
não sou humano, não sou Diabo, não Deus, nem santo
não gosto de convencidos, arrogantes, armantes e esperos
sou um vulto fechado mas de olhos bem abertos!
nado no triste fado do reino de Aragão
olhos brancos e corpo cansado
falso auspicio destino lhe foi augurado
durante anos voou nos céus da sua terra
pujante e popular quando a magia estava na moda
quando emanava das linhas duma canção numa viola
quando crescia em caldeirões e bolas de cristal
agora bate as asas de ano a ano, quando é natal
homens tarados andam armados em sua busca
no leito do seu sossego a morte é uma cusca
o seu fogo é ténue e nada mais do que uma vela
quando dantes era flamejante, viva e bela que chegue
para dilacerar povoações e queimar uma caravela
as suas crias foram assassinadas de forma aberrante
por estes doentes que vagueiam de forma errante
na densa e misteriosa selva animal
se lá existem criaturas especiais, qual é o mal?
os humanos têm a arrogância metida na alma
aniquilam tudo e todos mantendo a maior calma
raça maldita, amaldiçoada pelo condão do demónio
inata ambição de tornar o equilibrio num pandemonio
não me sinto parte deles, ponho-me aparte no meu canto
não sou humano, não sou Diabo, não Deus, nem santo
não gosto de convencidos, arrogantes, armantes e esperos
sou um vulto fechado mas de olhos bem abertos!
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