Poesia Ardente parte 2, continua a saga
de Lisboa ao Cairo, de Luanda a Praga
capto todo o mundo à velocidade cruzeiro
sem ser ganancioso, nunca quis ser o primeiro
quero ser sempre melhor para te dar qualidade
na escrita que abrange toda a raça, cor ou idade
projecto na folha os sonhos que me completam
lá também curo todos negros males que me afectam
psicadélico instante faz-me acender a chama do raciocínio
sou amante do pensamento e todo o seu brutal fascínio
incandescente na semântica praticada neste meu cubículo
sejam bem vindos de volta, este é o segundo fascículo
tranco a ignorância num cofre para não se espalhar
na mísera e doentia amostra social que só serve para matar
do submundo vem a cena mais pura, escura que perfura
o vírus da malícia entranha-se em qualquer armadura
há que ter paz no coração e ar puro nos pulmões
ser pacifista em tempos de guerra, evitar confusões
respirar a felicidade mais verdadeira, sorri meu amigo
vive de forma ordeira e simples, faz como te digo
vê o teu reflexo no espelho e tem orgulho no que vês
não te sintas feliz apenas a cada fim do mês
o dízimo em dívida é efémero quando o coração fala
vital à essência do ser humano, a voz da rua não se cala!
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