Neste mundo onde se desrespeita o submundo
classifica-o de sujo, porco, inútil, escuro e imundo
mas é este império que te ergue quando bates no fundo
é o seu som que ouves quanto a tristeza sem dó te bate
ouves relatos de Guevara, Caím, Pessoa e Yasser Arafat
de Famalicão ao Líbano para passar no Golfo do México
veneno lírico que te enche os ouvidos e expande teu campo léxico
guarda esses teus rascunhos bem guardados num portefólio
nesta selva animal só se salva quem traz dinheiro, poder e petróleo
vejo africanos e asiáticos mutilados a sofrerem nos cantos
quando a desgraça de Angola se chama José Eduardo Dos Santos
grandes prantos fazem presidentes em série na televisão
com vendas em forma de promessas tapam-te a visão
Stephen King traz o terror mas Pepetela traz a verdade
em esgotos esvai-se nos canos como fumo leve e denso
Sá Carneiro foi sabotado pelos media num "acidente"pretenso
a mentira tomou posse em Belém com a leveza de um lenço
Sócrates abriu a porta da desgraça com as Chávez da miséria
fez da asneira rainha e da liberdade de expressão uma presa galdéria
a nuvem de fome e sede já atinge o Ruanda, Uganda, Líbia e Libéria
eles aumentam para milhares à velocidade da luz como nómadas na Roménia
Bob Marley espalhou a paz a cantar e jogando à bola
já previa a contaminação social que agora nos assola
muitos miúdos vagueiam sozinhos com sapatos sem sola
e fogem de casa e só se sentem bem sentados na escola
Para alguns matar e roubar é algo normal
banal e nada de mal, enriquecer é o principal
insensíveis de balas e rockets têm um manancial
Salazar mandava os que queriam liberdade para o Tarrafal
a ditadura e a espionagem tinha acordo nupcial
Andaram os nossos avós a viver com ancinhos
uns comem pão do chão outros deitam fora Suissinhos
uns têm pão do melhor outros tentam fazê-lo em moinhos
tu tens seguranças outros são baleados nos seus caminhos!
classifica-o de sujo, porco, inútil, escuro e imundo
mas é este império que te ergue quando bates no fundo
é o seu som que ouves quanto a tristeza sem dó te bate
ouves relatos de Guevara, Caím, Pessoa e Yasser Arafat
de Famalicão ao Líbano para passar no Golfo do México
veneno lírico que te enche os ouvidos e expande teu campo léxico
guarda esses teus rascunhos bem guardados num portefólio
nesta selva animal só se salva quem traz dinheiro, poder e petróleo
vejo africanos e asiáticos mutilados a sofrerem nos cantos
quando a desgraça de Angola se chama José Eduardo Dos Santos
grandes prantos fazem presidentes em série na televisão
com vendas em forma de promessas tapam-te a visão
Stephen King traz o terror mas Pepetela traz a verdade
em esgotos esvai-se nos canos como fumo leve e denso
Sá Carneiro foi sabotado pelos media num "acidente"pretenso
a mentira tomou posse em Belém com a leveza de um lenço
Sócrates abriu a porta da desgraça com as Chávez da miséria
fez da asneira rainha e da liberdade de expressão uma presa galdéria
a nuvem de fome e sede já atinge o Ruanda, Uganda, Líbia e Libéria
eles aumentam para milhares à velocidade da luz como nómadas na Roménia
Bob Marley espalhou a paz a cantar e jogando à bola
já previa a contaminação social que agora nos assola
muitos miúdos vagueiam sozinhos com sapatos sem sola
e fogem de casa e só se sentem bem sentados na escola
Para alguns matar e roubar é algo normal
banal e nada de mal, enriquecer é o principal
insensíveis de balas e rockets têm um manancial
Salazar mandava os que queriam liberdade para o Tarrafal
a ditadura e a espionagem tinha acordo nupcial
Andaram os nossos avós a viver com ancinhos
uns comem pão do chão outros deitam fora Suissinhos
uns têm pão do melhor outros tentam fazê-lo em moinhos
tu tens seguranças outros são baleados nos seus caminhos!
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