Cresci, aprendi...
vi a franqueza em ti
que te fez tombar
em frente a um bar
vês tanto alcool que te estás a babar
cresce puto
és inculto e provocas tumulto
dantes vi a tua face
agora só vejo um vulto
avulso produto nas bancas
sejam pretas ou brancas
em toda as pessoas tu desancas
sem piedade nem dó
pensa na lição da tua avó
que mesmo doente nunca te deixou só
mas tu não queres saber
só queres enfurecer e ferver
à porrada resolver aquilo que deverias viver
com revólveres e pistolas
matas a tua saúde seu artolas
estás tão débil que já não assumes bitolas
imolas a tua mente
ardentemente
nessa tua vil fornalha de onde és proveniente
olhos cinzentos e distantes
só tens garrafas e maços em estantes
os vómitos e tonturas são torturas constantes
a alegria e a decepção são limites equidistantes
contracepção de ideias
por famintas alcateias
de lobos sociais presos em teias
ou amarras
sê humilde em funerais ou farras
evolui ao ler estas barras
neste mundo uns são formigas outros são cigarras!
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