Apresentação

Ser humano é medo, é fragilidade, lágrimas e sangue...
sofrimento, agonia, angústia e lamento sem fim...
a mim, a ti, a nós, o medo atacará até perder a voz..
vocês não acreditam...
enquanto isso..
ele age silenciosamente ...

Somos alimentados por medo!

domingo, 18 de dezembro de 2011

A cidade da morte!

A minha escrita é ácida como um
narcótico envolto numa mortalha
escondida num celeiro como uma
serpente no meio da palha, sinto dores
no músculo, é cristo a espetar-me agulhas
ardentes como fagulhas, brinca comigo
como um boneco voudou, goza na
minha cara enquanto suo para escrever
este auto endiabrado, ardente como
o inferno no solstício,

cuidado! baixem-se!
provoco alucinações visuais com 10 quilos
de fogo de artifício!

A cadáverica expressão
que se esbate na minha face, nasce do feitiço
feito pela bruxa da noite que me encarcerou
na cela da maldição!

Estou esgotado desta palhaçada
em forma de republica,  acção púbica, faço sexo
com palavras sem preconceitos ou gajas com túnicas,
único propósito de me quereres a sofrer é a tua satisfação
pessoal, crucial direito tenho de interromper a tua façanha,
sê bem-vindo à gramática que galga prédios e cidades,
chama-me homem-aranha!

De bandana e uma caneta com 7 balas,
sem medo ou pena, enterro falsos artistas
um a um, funerais em valas, olha para dentro da tua
alma, com calma, bebedo e perdido faço magia,
se não te lembrares do meu nome, podes tratar-me por
Jorge Palma...

Tive de prender o caderno em gaiolas,
de tanto quererem fugir, os satânicos verbos
ficaram sem solas, esmolas como metáforas ou
expressões, assombrações, fusões praticadas
por anões, a musica parou porque agora só se vive
sem pulmões!

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