Todo o ser tem valor
é irrefutável! Inegável num trajecto
sinuoso que é a vida, desprevenida,
precária, adversária num jogo sádico
repleto de feitiços e macumbas...
esqueletos se alevantam firmes de tumbas
para verem a hora em que tu triunfas
sem medo ou receio do teu futuro
com aquele vencer puro e duro
obscuro entardecer cobre a minha aldeia
lobos atacam em forma de alcateia
tochas e candelabros alumiam à frente
num trilho subterrâneo que continua
eternamente...
Cresço com a seiva do meu trabalho
falho! Sim, sou humano, provoco dano,
furo plano, mando poema para o cano,
profano...
falta lucidez, fica branca a minha tez,
ensaio um desmaio, esvaio-me, caio na
teia da viúva negra, é regra...
brinco com o risco como uma criança
num berço...
um devoto se amarra a um terço,
eu faço votos para que nunca falhe a minha
crença, no meu labor, o meu amor, feito com
ardor, valor e brio, sinto frio, irradio tremor,
a percentagem de sanidade já não alcança
um terço do valor!
é irrefutável! Inegável num trajecto
sinuoso que é a vida, desprevenida,
precária, adversária num jogo sádico
repleto de feitiços e macumbas...
esqueletos se alevantam firmes de tumbas
para verem a hora em que tu triunfas
sem medo ou receio do teu futuro
com aquele vencer puro e duro
obscuro entardecer cobre a minha aldeia
lobos atacam em forma de alcateia
tochas e candelabros alumiam à frente
num trilho subterrâneo que continua
eternamente...
Cresço com a seiva do meu trabalho
falho! Sim, sou humano, provoco dano,
furo plano, mando poema para o cano,
profano...
falta lucidez, fica branca a minha tez,
ensaio um desmaio, esvaio-me, caio na
teia da viúva negra, é regra...
brinco com o risco como uma criança
num berço...
um devoto se amarra a um terço,
eu faço votos para que nunca falhe a minha
crença, no meu labor, o meu amor, feito com
ardor, valor e brio, sinto frio, irradio tremor,
a percentagem de sanidade já não alcança
um terço do valor!
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