Druidas evocam maldições
prendem bestas em profundos alçapões
caixões são quartos para vampiros
assassinos em rituais e dizeres satíricos
empírico pensamento flui na minha caneta
fechado nas catacumbas sem água ou luz
a escuridão me seduz sem qualquer mágoa
numa aguarela renascentista tento pintar
o futuro do planeta...
toca a bombo que assinala o início
da guerra entre homens e mutantes...
protestantes invadem mesquitas e igrejas
sedentos de vingança,...
Invejas cegam a consciência da sociedade
de tochas na mão incendeiam florestas e
castelos...
violoncelos são a banda sonora da
hecatombe que se avizinha..
corvos pairam no céu inquietos e
amedrontados ...
fechem-se em casa, apaguem a luz
tapem as janelas...
acendam apenas velas...
vão ser lançados os dados!
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