Nunca fui um poeta nem trovador
não distingo entre alegria ou a dor
que serei eu então? Um resto da sociedade?
um lixo deixado na porta de um qualquer
magnata ignorante? Estandarte de uma geração
perdida na bruma do tempo? Contratempo
de quem refunde a verdade ao povo
revoltoso ?
Colérico fico quando fico à parte
da revolução fracassada destes
agitadores vãos e sem qualquer
substância, ânsia têm de mostrar trabalho,
baralho cartas num café, sem fé, lendo
um jornal, expresso de mentiras e calúnias..
Deus existe apenas um, mas nem esse vejo,
beijo uma mulher sem valores, alma com bolores,
corpo com dores, amores? Nunca, é acidez tipo
absinto e rum!
Bêbado, drogado, prostituto e
corrupto? Talvez, um de cada vez, já vês
eles passarem na rua, nua e crua, insinua que
lá vivas como um perdido, inapto,
a um canto, num pranto, chorando o fado
que te calhou ao nascer nesta pérfida pátria..
pálida tez culmina com um desmaio leve e
suave...
Duas da manha és sangue, lágrimas e vómito
indómito espírito, sem mão ou rota, rumo definido
deixado solto numa selva sem salvação..
o vício foi a única solução...
olhos já reviram de sofrimento..
álcool em ebulição...
não distingo entre alegria ou a dor
que serei eu então? Um resto da sociedade?
um lixo deixado na porta de um qualquer
magnata ignorante? Estandarte de uma geração
perdida na bruma do tempo? Contratempo
de quem refunde a verdade ao povo
revoltoso ?
Colérico fico quando fico à parte
da revolução fracassada destes
agitadores vãos e sem qualquer
substância, ânsia têm de mostrar trabalho,
baralho cartas num café, sem fé, lendo
um jornal, expresso de mentiras e calúnias..
Deus existe apenas um, mas nem esse vejo,
beijo uma mulher sem valores, alma com bolores,
corpo com dores, amores? Nunca, é acidez tipo
absinto e rum!
Bêbado, drogado, prostituto e
corrupto? Talvez, um de cada vez, já vês
eles passarem na rua, nua e crua, insinua que
lá vivas como um perdido, inapto,
a um canto, num pranto, chorando o fado
que te calhou ao nascer nesta pérfida pátria..
pálida tez culmina com um desmaio leve e
suave...
Duas da manha és sangue, lágrimas e vómito
indómito espírito, sem mão ou rota, rumo definido
deixado solto numa selva sem salvação..
o vício foi a única solução...
olhos já reviram de sofrimento..
álcool em ebulição...
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