Não me chames interesseiro, mas eu tou interessado
em ti miúda, dizem que sou claro como água, mas
não lavo roupa suja, sujo papéis com rimas de qualidade
habilidade vinda da placenta da deusa que me deu à luz,
reluz dentro de mim o poema do amor, calor ou frio,
nada para este meu vício, propício, sem ser fictício,
dá-me a tua mão princesa, acesa vela, vela pela alma
que ouse criticar a nossa união celebrada com fogo
de artifício, cada verso é uma dedicatória, oratória
sobre ti, sou anti falsidade e estupidez, um de cada vez
vão sucumbir à minha linha, alinha comigo nesta batalha,
mortalha lisa a palavra é a substância, ânsia de fazer vencer
aquilo que idealizo, poetizo e profetizo, não piso, socializo,
escrevi muitas vezes com lágrimas a cair nas mãos, vão esforço
quando alguns se esforçam o dobro em criticar as págnas, deste
auto, incauto, pauto cada momento com alguma sapiência que
me foi dada durante décadas, bidecano nesta vida onde
miúdas querem o ébano, rosas sem pétalas, nervosas e
artificialmente belas, embora lamente este panorama,
tudo nos trama, mesmo que troques o teu sangue
pelas mais belas prosas, as venenosas vão fazer fluir
seu fluído veneno, como uma serpente no feno, mas
o mais leve descuído pode levá-los ao alçapão, sem água
ou pão, e aí entro eu, com os olhos ensanguentados, munido
de caneta em forma de arpão, pensaste que tinhas ganho a sorte,
mas enganaste-te no cupão.
em ti miúda, dizem que sou claro como água, mas
não lavo roupa suja, sujo papéis com rimas de qualidade
habilidade vinda da placenta da deusa que me deu à luz,
reluz dentro de mim o poema do amor, calor ou frio,
nada para este meu vício, propício, sem ser fictício,
dá-me a tua mão princesa, acesa vela, vela pela alma
que ouse criticar a nossa união celebrada com fogo
de artifício, cada verso é uma dedicatória, oratória
sobre ti, sou anti falsidade e estupidez, um de cada vez
vão sucumbir à minha linha, alinha comigo nesta batalha,
mortalha lisa a palavra é a substância, ânsia de fazer vencer
aquilo que idealizo, poetizo e profetizo, não piso, socializo,
escrevi muitas vezes com lágrimas a cair nas mãos, vão esforço
quando alguns se esforçam o dobro em criticar as págnas, deste
auto, incauto, pauto cada momento com alguma sapiência que
me foi dada durante décadas, bidecano nesta vida onde
miúdas querem o ébano, rosas sem pétalas, nervosas e
artificialmente belas, embora lamente este panorama,
tudo nos trama, mesmo que troques o teu sangue
pelas mais belas prosas, as venenosas vão fazer fluir
seu fluído veneno, como uma serpente no feno, mas
o mais leve descuído pode levá-los ao alçapão, sem água
ou pão, e aí entro eu, com os olhos ensanguentados, munido
de caneta em forma de arpão, pensaste que tinhas ganho a sorte,
mas enganaste-te no cupão.
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