Numa terra escondida
comedida na fama
com grama e árvores de
grande porte, mora uma gente
sem sorte, que vive sem suporte,
sozinha à Norte, imbuída numa
hipnose em excessiva dose, mulheres
criticam tão rectilíneo como corta e
cose, a pose é sempre a mesma,
lentas e viscosas como lesmas, só
vivem em festas, nefastas, só ligam
às castas, deixaram de ser honestas,
quando tu no labor o teu tempo gastas,
protestas, elas mentem com todos
os dentes enquanto tu a maçã da verdade
aspirante descascas. Gasto está o tempo
para aspirares a um lugar no pódio,
o ódio é químico como cloreto de sódio,
és vítima em cada episódio, vives numa
lástima, entre futebol e Fátima, a teoria
é básica, trágica, a felicidade esporádica,
a ambição é ser mediática, certo como
matemática, numa espiral de violência
absurda que envolve as ruas como
uma aliciante temática!
Estou farto deste bebé social
que se envaideceu no parto,
putos estragam-se no quarto,
matam-se com substâncias ilícitas
eu prefiro perder-me em líricas
desmascarando caras cínicas
com palavras luxuosas e metáforas
demoníacas, visceral, discípulo
do mal, com foral para envolver
este burgo num lamaçal de maldade
mediocridade, eu tenho matar este
bicho, vindo do lixo, proscrito,
eu grito e gesticulo, anulo a sua acção
bem sei que quando age o faz sem
coração, adoração ao seu culto
encaminha para o sepulcro,
só quem for inculto, pode levar
esta luta de força absoluta como um
insulto, porque quem o fizer
pode ter a certeza que vou erguer
e fazer encher e arder estas
ruas com um desmesurável
tumulto!
comedida na fama
com grama e árvores de
grande porte, mora uma gente
sem sorte, que vive sem suporte,
sozinha à Norte, imbuída numa
hipnose em excessiva dose, mulheres
criticam tão rectilíneo como corta e
cose, a pose é sempre a mesma,
lentas e viscosas como lesmas, só
vivem em festas, nefastas, só ligam
às castas, deixaram de ser honestas,
quando tu no labor o teu tempo gastas,
protestas, elas mentem com todos
os dentes enquanto tu a maçã da verdade
aspirante descascas. Gasto está o tempo
para aspirares a um lugar no pódio,
o ódio é químico como cloreto de sódio,
és vítima em cada episódio, vives numa
lástima, entre futebol e Fátima, a teoria
é básica, trágica, a felicidade esporádica,
a ambição é ser mediática, certo como
matemática, numa espiral de violência
absurda que envolve as ruas como
uma aliciante temática!
Estou farto deste bebé social
que se envaideceu no parto,
putos estragam-se no quarto,
matam-se com substâncias ilícitas
eu prefiro perder-me em líricas
desmascarando caras cínicas
com palavras luxuosas e metáforas
demoníacas, visceral, discípulo
do mal, com foral para envolver
este burgo num lamaçal de maldade
mediocridade, eu tenho matar este
bicho, vindo do lixo, proscrito,
eu grito e gesticulo, anulo a sua acção
bem sei que quando age o faz sem
coração, adoração ao seu culto
encaminha para o sepulcro,
só quem for inculto, pode levar
esta luta de força absoluta como um
insulto, porque quem o fizer
pode ter a certeza que vou erguer
e fazer encher e arder estas
ruas com um desmesurável
tumulto!
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