...A cidade escurece
apodre-se vagamente na luz que se esvai
tilinta na campainha do destino um zumbido
indefinido como a minha rota que traço no céu
tanto teu como meu, sem dono ou objectivo
fugitivo da ditadura imposta pelos ponteiros do relógio
quero fugir do lógico, amar o abstracto, sentir o fantástico
sarcástico desejo que ensejo como a doçura dum beijo
de lábios eternos, ternos, carnudos como um fruto
refuto as teorias mais célebres do escurecer citadino
libertino e selvagem sem explicação ou senso comum
um a um, toda a gente fugiu da cidade sombria e vazia
derretem-se os últimos pauzinhos de incenso marroquino
suave e afrodisíaco como danças sensuais nas ruas da Argélia
o vento leva a cinza numa brisa que nos acaricia a face
castelos enegrecidos pelo carvão dos vulcões nórdicos
psicofónicos gritos de ajuda e a agonia ecoam da masmorra
do nosso sangue duendes fazem sangria, bem vindos a ilha, à Ilha da Fantasia...
apodre-se vagamente na luz que se esvai
tilinta na campainha do destino um zumbido
indefinido como a minha rota que traço no céu
tanto teu como meu, sem dono ou objectivo
fugitivo da ditadura imposta pelos ponteiros do relógio
quero fugir do lógico, amar o abstracto, sentir o fantástico
sarcástico desejo que ensejo como a doçura dum beijo
de lábios eternos, ternos, carnudos como um fruto
refuto as teorias mais célebres do escurecer citadino
libertino e selvagem sem explicação ou senso comum
um a um, toda a gente fugiu da cidade sombria e vazia
derretem-se os últimos pauzinhos de incenso marroquino
suave e afrodisíaco como danças sensuais nas ruas da Argélia
o vento leva a cinza numa brisa que nos acaricia a face
castelos enegrecidos pelo carvão dos vulcões nórdicos
psicofónicos gritos de ajuda e a agonia ecoam da masmorra
do nosso sangue duendes fazem sangria, bem vindos a ilha, à Ilha da Fantasia...
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